instituto de estudos da competitividade


     
     
     
     
     
Responsabilidade Social
"Ricardo Raele"
As times goes bye [cont...]

 

 

 
Qual é o perfil da comunidade INSEC? Participe de nossa pesquisa e faça parte da nossa comunidade.
[cont...]
 
 
Editorial
 

   
 

O PAPEL DOS SINTOMAS

Ainda hoje, na maior parte das organizações, os profissionais gastam uma grande, se não a maior parte do tempo de trabalho, resolvendo problemas que pipocam constantemente com o status de urgentes. Criou-se até uma metáfora em relação a esses profissionais: eles são uma espécie de “bombeiros” que vivem apagando “incêndios organizacionais”. E quanto mais “incêndios” são apagados, mais incêndios surgem, um processo sem fim.

Você já parou para pensar, para questionar de onde vêm esses “incêndios”, que função eles têm dentro da organização e o que está por de trás deles? Procurou saber do que eles são conseqüências? Qual a relação que cada um desses “incêndios” tem com os outros “incêndios”?

Não seriam esses “incêndios” um mal menor de um mal maior, que afloram dentro das organizações em forma de sintomas, camuflando as verdadeiras causas que o provocam? E não estaríamos nós combatendo os sintomas sem eliminar as causas, apenas para resolver o que é mais imediato, abrindo mão de uma atuação de médio e longo prazos?

Penso que isso além de ser uma coisa ilusória é uma atitude perigosa. Vamos pegar o exemplo bem simples e corriqueiro de uma dor de cabeça. Quando ela nos acomete, nossa primeira reação e atitude é de buscar um comprimido para eliminá-la. Em alguns casos, isso realmente resolve o problema imediato da dor de cabeça, mas não podemos esquecer que essa dor de cabeça se manifestou por alguma outra disfunção do organismo (cansaço, má alimentação, outros) e se não a combatermos não só não resolveremos em definitivo o problema da dor, como poderemos ver a situação de saúde do nosso organismo comprometida. Nesse caso, é bem provável que em breve venhamos a ter outros sintomas, para os quais tomaremos outros comprimidos até que os sintomas se tornem tão graves que as soluções simples não resolverão. A solução do comprimido é uma solução de curto prazo que fará a dor desaparecer. Mas ela resolveu mesmo o que originou essa dor de cabeça ou ela simplesmente camuflou o causador?

Quero dizer com isso que tratar dos sintomas muitas vezes traz acomodação e nos impede de refletir sobre as causas e origens de nossos problemas. Os sintomas, dizem com muita correção os médicos, são manifestações que o organismo cria para comunicar às pessoas que há um mal maior a caminho. Nas organizações empresariais de certo modo isso também acontece. Ao combatermos apenas os sintomas, portanto, estaremos muitas vezes eliminando momentaneamente as conseqüências sem eliminar em definitivo as causas. Ou como diriam nossos avós, sem “cortar o mal pela raiz”.

O nosso corpo é formado pelo corpo físico, emocional e espiritual. O corpo físico é formado por um conjunto de órgãos e interligados sistemas complexos. Cada órgão é ao mesmo tempo independente em sua função e parte de um sistema maior onde depende de outros órgãos para gerar os resultados que o sistema precisa para manter o organismo vivo. Além disso, todos esses sistemas que formam o corpo físico também estão interligados ao sistema emocional e ao corpo espiritual, que interferem diretamente no funcionamento dos outros corpos. Percebemos isso claramente nos chamados momentos de tristeza, quando o nosso sistema imunológico fica mais vulnerável facilitando a entrada das doenças. Quando, por algum motivo, um dos órgãos ou sistemas não funcionam bem e o organismo entra em desequilíbrio, isso gera um sintoma, ou seja, um alerta de que tem algo errado conosco. Se tivermos a compreensão de que esse grito de alerta de nosso corpo tem algo de mais profundo, saberemos com muito mais precisão adotar as medidas necessárias para retomar o reequilíbrio físico e emocional, sem necessidade de se valer de remédios paliativos. Por isso é de grande importância observar e aprender mais sobre nós mesmos e sobre nosso corpo para lidar com o problema que gerou o sintoma.

Podemos fazer aqui uma analogia entre o nosso corpo e nossas organizações. Cada área na organização é como um órgão, parte de um organismo maior, que ao mesmo tempo é independente em sua estrutura, e depende de outras áreas para entregar os resultados que se propõe para manter a organização funcionando e crescendo. Quando surge um desequilíbrio em algum campo da organização, seja de fundo emocional, por problemas de relacionamento ou mesmo processual, os sintomas começam a aparecer e os profissionais são imediatamente convocados para “apagar incêndios”, muitas vezes sem entender com profundidade a dinâmica que está por trás dos tais sintomas.

Cabe, pois, perguntar: O que estamos fazendo com nossos organismos e com nossas organizações? Onde estamos investindo nossa energia produtiva, na raiz ou nos sintomas?

Frase para introdução do artigo: Você já se perguntou por que se faz necessário “apagar tantos incêndios” na sua organização? Já pensou de onde vêm esses pequenos ou grandes problemas e por que são constantes?

Podemos fazer aqui uma analogia entre o nosso corpo e nossas organizações. Cada área na organização é como um órgão, parte de um organismo maior, que ao mesmo tempo é independente em sua estrutura, e depende de outras áreas para entregar os resultados que se propõe para manter a organização funcionando e crescendo. Quando surge um desequilíbrio em algum campo da organização, seja de fundo emocional, por problemas de relacionamento ou mesmo processual, os sintomas começam a aparecer e os profissionais são imediatamente convocados para “apagar incêndios”, muitas vezes sem entender com profundidade a dinâmica que está por trás dos tais sintomas.

Cabe, pois, perguntar: O que estamos fazendo com nossos organismos e com nossas organizações? Onde estamos investindo nossa energia produtiva, na raiz ou nos sintomas?

Frase para introdução do artigo: Você já se perguntou por que se faz necessário “apagar tantos incêndios” na sua organização? Já pensou de onde vêm esses pequenos ou grandes problemas e por que são constantes?


Narjara Ribeiro - Psicologia, formada no modelo Spiral Dynamics (SA) e em formação na Biologia do Conhecer pelo Instituto Matriztica (CH) desde 2004. Especialista na construção de relacionamentos, desenvolvimento de performance em indivíduos, grupos e organizações e gestão de mudanças.

E-mail:nribeiro@insec.com.br

 
   


Copyright 2001- Todos os Direitos Reservados
Todas as marcas citadas são de propriedade de seus respectivos donos