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Editorial
 

   
 

O MITO DA VALORIZAÇÃO

Todos nós sabemos que numa sociedade comoditizada as pessoas que realizam as estratégias são hoje o ponto focal na busca do diferencial competitivo. Assim, o autodesenvolvimento e a busca da visão profunda e consciente hoje potencializa violentamente os resultados dos negócios.

Nessa busca frenética por melhores resultados, vemos muitas organizações investindo em movimentos para tentar enxergar melhor o que é isso. Uma das alternativas mais comuns, tem sido a de trazer para perto dos principais líderes, porta-vozes ou conselheiros sobre esse assunto. Esta iniciativa tem um ganho imediato positivo, mas esconde um perigo. O cenário já nos mostra sinais fracos de que está se configurando um mito sobre valorização de pessoas. E como somos mesmo “preguiçosos” – Marilyn Fergunson nos recorda que crescer implica em obter responsabilidades maiores do que as que já temos - esquecemos ou talvez não tenhamos tempo de internar essas competências e assim, um novo limite é imposto ao crescimento. Vivemos o mito de que está tudo bem. A adoramos nosso novo mentor e achamos que podemos caminhar com ele o resto de nossa carreira.

Neste sentido é preciso recordar que a fragmentação da atuação traz mesmo a fragmentação da responsabilidade e a isenção de uma parte que tende a não internalizar a outra. Creio que o risco existente no mito e em manter as coisas como estão, terá tendência de retardar outras conquistas e transferir para fora o que deveria ser cultivado por dentro. Veremos mais tarde que se perdeu tempo para com algumas pessoas e que não haverá tempo para se recuperar. Perde-se o indivíduo, perde-se a organização.

Para que isso não aconteça devemos rapidamente internalizar que desenvolvimento de pessoas não pode ser uma área ao lado de nenhuma outra senão dentro de cada colaborador. O que deve ser evidenciado na mídia e valorizado internamente é um consistente e continuado comportamento que revele um autodesenvolvimento, uma maturidade e uma valorização natural de cada talento no qual investimos e também na sociedade, extensão do nosso espaço corporativo.

Faça a si mesmo a seguinte pergunta:

- Acho que estou realmente aberto para aprender todos os dias ou me escondo na minha falta de tempo, procurando me dedicar apenas a coordenar e quase nada em aprender ? Como eu vejo cada membro da minha equipe e o que acredito que podemos realmente conquistar juntos? Você conquista com eles? Sou um bom ouvinte? Qual a sua visão da necessidade atual e o que ela engloba? Quanto de valor você tem para disponibilizar para o outro sem pedir nada em troca? Que tipo de apoio acha que precisa?

Quão grandiosa foi sua resposta?

Começar por você mesmo é sempre o melhor começo, todos outros retardarão suas conquistas. O caminho do seu aprimoramento tornará Você mais vivo, mais jovem e com mais energia, capaz de lidar com redes interconectadas ou qualquer outra onda produzida não importa com que freqüência. Você não somente terá resultados superados para todas as suas expectativas, mas também será muito mais feliz.

Patricia Dupin D.E.A em Intelligence Competitive pela Université de Toulon (França) - 2002. Pós-graduação em Inteligência Competitiva pela UNA – Ciência Gerenciais - 2000. Pós-Graduada em Learning Organization - 1995. Graduada em Psicologia com formação em Psicanálise.
E-mail:pdupin@insec.com.br
 
   


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