Ela encontra um grande prazer em tudo que faz. E mais prazer ainda quando envolve outras pessoas em seus projetos. Como ela consegue isso?
O segredo está na conversa, na atitude para o dialogo com o objetivo de buscar o que é essencial no relacionamento.
“Costumo jogar umas perguntas sem pé nem cabeça” diz ela, “isso quebra a lógica das pessoas fazendo com que elas se abram para uma conversa franca, sem defesas ou subterfúgios”
Colocadas inesperadamente perguntas do tipo: Você é feliz? Como você vai progredir na carreira? Qual seria sua decisão se tivesse que viajar agora para Fortaleza?... apuram o espírito das pessoas com quem ela conversa, promovendo a empatia e a sinceridade. “É como se fosse um jogo pela sobrevivência, onde não há um roteiro definido”.
“Às vezes me pergunto: É isso mesmo que queria fazer? Imagino se estivesse diante de um precipício eu saltaria ou não? Na maioria das vezes a resposta é não, porque o importante é sobreviver e ter sucesso naquilo que se propõe. Mas muitas vezes é preciso acreditar nas pessoas, no trabalho, no projeto, é preciso saltar”. O resultado é a formação de times muito unidos e de alto desempenho.
Nessas situações não se pode deixar ninguém para traz, mas também não é o caso de pegar pela mão criando dependência. Ao acreditar no outro a mensagem mais adequada é: “Vem comigo”, conclui Mitsu.
Mitsu S. Araújo, 50, é um “país poderoso” que tem prestado consultoria para diferentes empresas como Instituto Chiavenato de Educação, Honda, Natura, Banco Itaú, Coca Cola, Nokia, entre outras. É membro do Criative Education Foundation de Boston e colaboradora ativa no Insec.
E-mail: mitsu@chiavenato.com
